PRH-3 – a rádio brega traz músicas e jingles dos anos 1960 a 1990

Já pensou em ir ao teatro para relembrar os clássicos da música brega em uma apresentação no formato de um programa de rádio? Esse é o musical PRH-3 – a rádio brega.

A ideia de criar o musical foi do jornalista Wiliam de Oliveira durante um programa de televisão em 2014. “Em uma edição do (programa) Hora da Verdade, apresentado na TV Poços, eu entrevistava os músicos Zé Alexandre e Alexandre Almeida. Ao término da entrevista, conversando no camarim, estávamos comentando sobre músicas bregas e surgiu a ideia de realizar um espetáculo que tratasse deste tema. Daí eu redigi um esboço de como seria o espetáculo que denominei “PRH-3 – a rádio brega”, conta Oliveira.

O musical leva até o público músicas bregas e jingles dos anos 1960 a 1990, além de resgatar a história do rádio brasileiro. Desde o final de 2014, foram realizadas cinco apresentações, a primeira no “Espaço do Jazz”, em uma pousada na cidade de Visconde de Mauá, no RJ. Em uma das apresentações, o ex-juiz de futebol, Arnaldo César Coelho estava presente e, após o término da peça foi conhecer o grupo indicou músicas para o repertório.

A atração conta com os músicos Zé Alexandre (violão e voz), Alexandre Almeida (violão e voz) e Levi Eduardo (baixo e voz), reconhecidos no cenário poços-caldense, e o jornalista Wiliam de Oliveira, responsável por comandar a atração e roteirizar o espetáculo.

“O público leva a importância do resgate da história do rádio no país e da música brasileira, além dos jingles dos anos 1960 a 1990 que são lembrados e o registro do brega, como um indicador cultural”, relata Wiliam sobre a importância do musical para o público.

O grupo tem planos para o futuro, um deles é buscar incentivo das leis de apoio à cultura, e o principal é manter a ideia ativa e realizar mais apresentações.

Wiliam de Oliveira explica o porquê do nome PRH-3. "PRH era uma identificação das emissoras de rádio. O prefixo, como hoje é o ZYC, é como um código de barra. O número três é porque começamos o projeto em três pessoas: eu, o Zé Alexandre e o Alexandre de Almeida", conta.