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O pulso ainda pulsa: A volta dos discos de vinil


Parece difícil acreditar que mesmo estando em um mundo tecnológico, em que o conteúdo é descartado em questão de segundos, o passado ainda possa ter alguma influência e relevância. Assim, os chamados “bolachões”, LPS (Long Plays) ou simplesmente discos de vinil estão voltando a ser fabricados e consumidos. Desde meados de 2013 começaram a girar nas agulhas das vitrolas, coisa que não acontecia desde 1997, com a chegada dos CDs.


De acordo com pesquisa feita em 2016, pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (FIIF), o Brasil é o segundo maior mercado latino de discos de vinil, atrás apenas da Argentina.


A gravadora Sony Music Entertainment, em julho de 2017, anunciou que voltará a fabricar discos de vinil, devido ao aumento do consumo global pelo formato analógico de música. A empresa interrompeu a fabricação para uso doméstico do vinil em 1989, uma vez que o CD começava a dominar o mercado.


Já ouviu falar de Streaming?


Para que comprar um disco com quantidade limitada de músicas, se podemos adquirir um plano mensal em plataformas digitais?


O disco é mais do que apenas um artigo de luxo ou modismo, é um retrato de uma época onde se tinha realmente um cuidado e uma paixão para com a arte. O artista tinha enorme preocupação em todo o processo de composição do produto final, desde as melodias até o tipo de papel que iria compor a capa do álbum.


Adquirir um disco (principalmente no Brasil), não costuma ser barato, mas com uma boa pesquisa em sites de vendas é possível encontrar grande variedade de títulos a preços

justos.


A sensação de ter em mãos uma obra de grande importância para sua época, como por exemplo, “Cabeça Dinossauro” (1986), dos Titãs, vociferando contra as instituições, ou a poesia e coragem transgressora do primeiro álbum dos Secos e Molhados, é muito mais do que a satisfação de poder ouvir boa música. É guardar um pedaço da própria história da cultura musical.


SOBRE:

Pindorama é a designação de um local mítico dos povos tupis-guaranis, que seria uma terra livre dos males. Foi também o primeiro nome atribuído ao Brasil pelos índios, antes da descoberta. Por analogia, um blog de Jornalismo Cultural seria “um espaço livre dos males”, um território onde a literatura e as artes encontram um terreno fértil para frutificar. Aqui você encontra a produção dos alunos do 6º Semestre de Jornalismo da UNIFAE, que estão construindo um blog coletivo, sob coordenação da Profª. Carmem Aliende.

Os alunos foram desafiados a produzir textos literários, críticas, resenhas, matérias e perfis relacionados  ao universo cultural, em suas várias vertentes - cinema, teatro, artes plásticas, dança, música, moda, literatura, gastronomia, etc. Entre os principais objetivos da atividade estão vivenciar a construção coletiva de um blog, percebendo suas peculiaridades e possibilidades de atuação profissional; aproveitar o potencial dos alunos que já têm alguma produção autoral para trocar experiências e motivar os demais; e criar formas de interação com o público.

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