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AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO



Todos os apaixonados por sagas e séries de fantasias contemporâneas se ainda não o leram, provavelmente já ouviram falar das “ Crônicas de Gelo e Fogo” escrita por George R. R. Martin. A série de sete livros alcança leitores fiéis pelo mundo inteiro principalmente depois que o canal fechado HBO transformou as histórias de Martin em uma série televisiva chamada Game of Thrones, nome original do primeiro livro da saga.


É impossível falar de histórias de guerra sem citar GameofThrones. Repleto de suspense e duplas interpretações os leitores acabam tentando criar teorias para desvendar os mistérios e assassinatos da história. George construiu um império em que famílias lutam por um ideal: o trono de ferro; feito com espadas de inimigos derrotados por um grande rei, Aegon e seladas pelas chamas de seu dragão, conhecido como O Terror Negro.


Os personagens da trama fazem tudo o que estiver ao seu alcance para conquistar o Trono de Ferro sem se importarem com os métodos aplicados para isso. Por esse motivo os fãs aconselham a não se apegar aos personagens. George Martin escreve em um dos diálogos do livro: “quando se joga o jogo dos tronos, você vence ou morre”, a frase mostra que muitos personagens, entre eles os principais, não sobrevivem para as lutas de conquista ao trono.


George não poupa criatividade: São centenas de famílias criadas. Cada uma delas com um símbolo, uma história, uma frase de guerra e cronologias por trás dos personagens apresentados. Também é criado todo um planeta com mapas, cidades, países. Se tudo isso já é bastante difícil, imagine criar um idioma? Quando R. R. cria os povos selvagens, cria também o idioma deles: dothraki. O escritor produz um vocabulário próprio com palavras distintas com traduções diversas. São criados pronomes, substantivos, verbos, adjetivos... tudo para compor a personalidade de um povo.


O primeiro livro começou a ser escrito em 1990, mas só foi terminado e publicado em 2010, depois dele outros quatro livros surgiram e mais dois ainda estão sendo escritos. Para quem gosta de se aventurar e imergir em um mundo novo,“Crônicas de Gelo e Fogo” são histórias com finais imprevisíveis e mortes inesperadas. Os livros, apesar de muito grandes (mais de 600 páginas) são fáceis de ler e prendem a atenção do leitor. Mas vai uma dica: prestar atenção nos detalhes que ficam ocultos e nas histórias das famílias faz toda a diferença para a compreensão das publicações, já que são inúmeros personagens, nomes de senhores, reis e plebeus, o que às vezes, pode causar confusão. A principal batalha está entre duas famílias: os Starks, honrosos e protetores do Norte, e os Lannisters, inescrupulosos e trapaceiros e, até então, donos do Trono de Ferro. Os Targaryen, descendentes de dragão aparecem para retomar o trono que foi deles por mais de 5 mil anos.


Dragões, lobos, caminhantes brancos mortos, vinganças, assassinatos, traição, poder e guerras são apenas algunsdos elementos encontrados por quem embarca no desafio de escolher quem será o próximo Rei do Trono de Ferro, proposto nessa história que conduz a um mundo completamente cruel e desleal.

SOBRE:

Pindorama é a designação de um local mítico dos povos tupis-guaranis, que seria uma terra livre dos males. Foi também o primeiro nome atribuído ao Brasil pelos índios, antes da descoberta. Por analogia, um blog de Jornalismo Cultural seria “um espaço livre dos males”, um território onde a literatura e as artes encontram um terreno fértil para frutificar. Aqui você encontra a produção dos alunos do 6º Semestre de Jornalismo da UNIFAE, que estão construindo um blog coletivo, sob coordenação da Profª. Carmem Aliende.

Os alunos foram desafiados a produzir textos literários, críticas, resenhas, matérias e perfis relacionados  ao universo cultural, em suas várias vertentes - cinema, teatro, artes plásticas, dança, música, moda, literatura, gastronomia, etc. Entre os principais objetivos da atividade estão vivenciar a construção coletiva de um blog, percebendo suas peculiaridades e possibilidades de atuação profissional; aproveitar o potencial dos alunos que já têm alguma produção autoral para trocar experiências e motivar os demais; e criar formas de interação com o público.

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