“FILMES” DE PAPEL
- AMANDA COELHO
- 3 de nov. de 2016
- 2 min de leitura
Na minha opinião todo mundo tem o seu milagre...“Cidades de Papel”
Quem leu o livro e depois assistiu ao filme, como eu, pode ter se decepcionado, pois o filme deixou muito a desejar. Um exemplo, é logo no início quando a personagem Margo diz para Quentin que precisa fazer nove coisas durante a noite. Não, peraí! No livro são 11 coisas, cadê as outras duas,diretor?! Durante o decorrer da leitura, o livro mantém os mistérios enquanto no filme eles são desvendados rápidos demais! Eu sei que muitas vezes isso é necessário, senão o filme teria bem mais do que duas horas de duração. No entanto, um bom leitor espera que cada detalhe da obra seja reproduzido na telona da mesma forma que ele criou em sua cabeça.
Tem também aquele lance que o ator ou atriz do filme nunca será exatamente como você o imaginou enquanto lia o livro. Se você o imaginou baixo, loiro e de olhos azuis, ele será alto, moreno e de olhos pretos, SEMPRE! Isso pode estar ligado com aquela maldita lei de Murphy ou apenas ser uma ironia do destino mesmo, mas sempre acontece.
Cuidado – contém spoiler!
O final do filme é bem diferente do livro. Na verdade, eu acabei me decepcionando com os dois, pois o ponto em comum entre eles é que Margo não volta para Orlando com Quentin... Gente, não teve o “felizes para sempre”, como toda pessoa que está acostumada com romance espera de um final. Mas no fundo, isso acaba se tornando o diferencial da trama: sair da mesmice e arriscar um novo término, mesmo que eu ainda quisesse muito que eles ficassem juntos e fossem felizes para sempre!
“Você tem que se perder antes de se encontrar” é uma das frases citadas no filme/livro epassou a ser uma das minhas favoritas. E para finalizar, gostaria de deixar uma mensagem ao meu querido John Green: Apesar do livro “A culpa édas estrelas” ser muito bom, o “Cidades de Papel” é espetacular!
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